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A microbiologista brasileira Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja, foi laureada com o Prêmio Mundial da Alimentação 2025 (World Food Prize), considerado o "Nobel da Agricultura", por suas contribuições pioneiras no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis que transformaram a agricultura brasileira. Embrapa
Ao longo de mais de 40 anos de carreira, Hungria liderou pesquisas em fixação biológica de nitrogênio, utilizando microrganismos como rizóbios e Azospirillum brasilense para substituir fertilizantes químicos na nutrição de culturas como soja, milho, trigo e feijão. Essas inovações permitiram que o Brasil se tornasse o maior produtor e exportador mundial de soja, com a produção saltando de cerca de 15 milhões de toneladas nos anos 1980 para mais de 170 milhões atualmente. worldfoodprize.org+6BBC+6Reuters+6Reuters
As tecnologias desenvolvidas por Hungria são aplicadas em mais de 40 milhões de hectares no país, resultando em uma economia anual estimada de até US$ 25 bilhões para os agricultores e evitando a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente por ano. BBC+1LinkedIn+1
Além de seu trabalho científico, Hungria é reconhecida por promover a participação feminina na ciência e na agricultura sustentável. Ela planeja utilizar parte do prêmio de US$ 500 mil para criar uma iniciativa que reconheça mulheres atuantes nas áreas de microbiologia, agricultura e inclusão social. WGCU PBS & NPR for Southwest Florida
A cerimônia oficial de entrega do prêmio ocorrerá em outubro, em Des Moines, Iowa, sede da Fundação World Food Prize. AP News
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